segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Bate papo com o Marcel Matz Assistente Técnico da CIMED/SKY e da Seleção Brasileira Juvenil Masculina de Vôlei - 22/08/2011

Como você vê a evolução do nosso vôlei masculino?

Eu acho que o vôlei está em um nível ótimo, foram mais de 20 anos de planejamento para alcançar esse resultado. Os resultados do vôlei masculino da seleção do Brasil são sensacionais. Com relação aos clubes brasileiros eu acho que somente agora estamos chegando ao mais alto nível, com os grandes jogadores por aqui, não quero dizer que somos os melhores, mas estamos em um primeiro nível, junto com Rússia e Itália. O vôlei masculino na base, nas escolas e nos clubes eu acho que precisa ser mais bem elaborado. Isso está cada vez mais difícil pela política educacional fraca, pela falta de investimento e pelas inúmeras possibilidades que os jovens têm hoje em outras áreas para se divertir, pois há 20 anos atrás o vôlei e o esporte começava por divertimento, pelo menos comigo foi assim. Adorava ir para os treinos.



Estava lendo a sua postagem sobre o que o futuro reserva para nossa Seleção Juvenil (http://marcelvolei.blogspot.com/) e concordo totalmente com você. Gostaria de saber o que poderia ser feito para mudarmos esta situação?

Para mudarmos a situação eu acho que temos que ter mais investimentos na base, a política das federações são complicadas, o custo é alto para treinar e jogar no alto nível. Temos um país gigante, as viagens são caras e longas. Sempre vamos ter jogadores, mesmo deixando um pouco a desejar na base, pois temos muita gente aqui no Brasil comparado com outros países (argentina e servia tem muito menos população e os resultados na base são ótimos). Em função disso, de ter muita gente, do vôlei estar na mídia, do investimento no alto nível eu acredito que sempre vamos ter jogadores a disposição, mas com algumas mudanças poderíamos ter muito mais. Os jogos olímpicos aqui no Brasil vão ajudar na reestruturação da base, espero que os projetos não sejam com o objetivo final em 2016 e sim projetos sólidos para o futuro do país.



A ida de nossos jogadores para fora do país é fruto da falta de patrocínio ou precisamos de uma maior organização dos órgãos responsáveis?

A ida para fora hoje eu acho que é uma necessidade, como muitos jogadores voltaram não temos espaço em 12 times para todos. Ir para fora acaba sendo a única opção. Algumas vezes a opção rende até mais dinheiro que aqui.



Como você vê a criação de uma Seleção Brasileira Militar com jogadores da nossa Superliga e não militares de carreira?

Acho uma boa opção para os jogadores, mas o nível da competição militar é abaixo da superliga. Não sei qual o propósito do projeto, se é o título em si. O que acontece nesse caso é uma diferença de política dentro das instituições militares, o que acaba gerando essa diferença técnica toda. Não quero julgar se está certo ou errado, para mim é uma política diferente, uma exceção dentro do contexto.

sábado, 20 de agosto de 2011

Bate papo com o Professor de Educação Física e Treinador de voleibol nível III Fábio Vidal sobre o Futuro do nosso vôlei – 20/08/2011

O que precisamos mudar nas nossas categorias de base?

Precisamos mudar a política do nosso voleibol....existem muitos clubes que trabalham com voleibol porém não tem oportunidade de jogar as competições de federações pelo alto preço e pelo poder que os clubes de mais nome exercem nas federações....vou falar do meu caso...anseio de ensinar a jogar voleibol e clubes aliciarem nossas jogadoras sem a menor ética...e com isso muitos clubes deixaram a federação e foram para ligas paralelas...muito mais baratas e sem a cobiça de várias equipes... Existe muito apadrinhamento nas categorias de base....conheço várias meninas que jogaram a Copa Jambeiro de voleibol no qual o flamengo jogou com sua equipe mirim...uma jogadora um ano mais nova que as demais com grandes problemas de fundamento ainda é reserva do flamengo porém foi convocada para a seleção carioca de vôlei...nada contra ela...porém ela e a filha da Xuxa...tenho certeza que se fosse qualquer outra não teria sido convocada.....e isso tem muito no vôlei....como diz o Bernardinho. ..Estamos ludibriados pelos louros do sucesso...mas isso já é passado...temos que pensar no futuro e o nosso se não acordados não será o mesmo da última década....


Como você vê as nossas Federações em relação ao nosso vôlei?

Posso falar da Federação Paulista...ela é comandada há praticamente 30 anos pela mesma pessoa..o Sr. Renato Pêra....ele cobra taxas absurdas...ameaça clubes de desvincular...e sempre aceita o que os clube de maior poder aquisitivo quer...muda regras apenas para agradar uns e outros nós congressos técnicos...hoje aqui em São Paulo existem mais clubes que jogam o campeonato do Sindicato dos Clubes do Estado de São Paulo SINDECLUBE do que a Federação...enquanto na categoria iniciantes( 12 anos) na federação existe 5 equipes competindo...no SINDECLUBE jogam 15 clubes...e para poderem participar de uma seleção paulista o atleta tem que estar jogando o torneio da federação...portanto muita gente que joga bem não tem a oportunidade de sequer ter uma chance na seleção paulista...isso sem contar o apadrinhamento que já tinha dito antes...muitas vezes tem jogador sem condições de estar na seleção e está lá porque alguém pediu...


O que você achou da matéria que o Marcel fez no blog dele sobre "o que o futuro reserva para a nossa seleção juvenil"?

Sobre o que o Marcel escreveu eu não concordo que evoluído...deu para perceber que desde o Infanto nossa seleção apesar do fracasso não mudou muito até a juvenil...seleção é momento..tenho certeza que muita gente Boa ficou de fora dessa equipe...e concordo que ele disse que poucos chegarão na superliga...isso é esporte competitivo...os melhores sobrevivem...essa é a regra...


Você disse que a nossa Seleção Juvenil é fraca, por que?

Assisti alguns jogos da seleção pela internet e achei uma equipe que erra demais em fundamentos básicos com recepção e muito mal tecnicamente... falta muito para ser uma seleção vencedora...apenas o garoto que foi convocado para treinar com a principal foi a única esperança que vi nessa equipe...
Estou pessimista...não queria estar assim...mas se nada for mudado ficaremos igual ao nosso basquete que não ganha de ninguém..

Mundial Juvenil 2011

Agradeço a minha amiga Ester Wiggers por ter sido intermediária nas perguntas da entrevista que segue abaixo





Entrevista via e-mail com o jogador Rafael Martins Central do Sada/Cruzeiro e da Seleção Juvenil Masculina de vôlei

Qual a sensação de disputar o Mundial Juvenil em casa?

A sensação é a melhor possível, jogar aqui no Brasil com o apoio da torcida foi bem legal.


Foi justo o 5º lugar para o Brasil?

Acho que não é questão de ser justo ou não, nosso time tinha potencial, tanto é que já havíamos vencido os quatro times que foram pra semi, enfim falhamos no momento que não poderíamos ter falhado e não conseguimos a classificação, a partir dai o melhor resultado que poderíamos buscar era o quinto lugar focamos pra isso e conseguimos.


O que você acha que faltou para chegarmos ao pódio?

Acho que faltou mais regularidade em nossa equipe, como disse antes falhamos no momento que não poderíamos e isso tirou a chance de disputarmos uma medalha.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bate papo do Thiago Alves e meu sobre a Seleção de Novos em 01/08/2011

Como foram os jogos do Torneio em Londres, o que você sentiu da equipe?

Lá em Londres jogamos 5 partidas e vencemos 4. Ganhamos de 3x0 das equipes teoricamente mais fracas e depois fizemos um 3 x 2 emocionante contra o EUA com metade do time da Liga Mundial. Somente contra a Sérvia, que estava completa, que não fizemos um bom jogo e perdemos de 3 x 0.


Como é jogar com o Renan Buiatti e o que você acha do jogo dele?

O Renan é um jogador novo com um potencial imenso. Além de ser muito alto, ele sai bem do chão, tem um saque forte (tanto o viagem quanto o flutuado) e esses amistosos, com experiência internacional num nível adulto, vão dar uma bagagem boa a todos.


Como estão sendo os amistosos e quando vocês voltam ao Brasil?

Na Rep. Tcheca, o Rubinho mexeu no time para todos terem oportunidade e fizemos dois bons jogos. Foi um 3 x 1 pra cada lado.
Agora na Áustria serão mais 3, a partir dessa terça.
Vamos no domingo para a China e chegaremos ao Brasil no dia 25/8.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

V Jogos Mundiais Militares – Rio 2011 – Fechamento das postagens deste evento – 28/06/2011 a 23/07/2011

Fechando hoje dia 05 de agosto de 2011, as postagens referentes à Seleção Brasileira Militar Masculina de Vôlei batendo um papo especial com o Capitão Guilherme de Souza Barbosa (preparador físico).

Como foi o preparo físico dos atletas, para a Copa Pan-Americana e para este Mundial Militar?

A preparação física destes militares foi intensa. Durante um período de 3 meses, de segunda à sábado, eles tiveram diariamente 01 (uma) sessão de musculação combinada com circuitos diversos (em alguns momentos com intuito de proteção de articulações e em outros com intenção de desenvolver qualidades físicas). O maior desafio foi conseguir que eles chegassem nas duas competições com um padrão físico muito bom, uma vez que o intervalo entre os eventos era pequeno e o nível de exigência dos torneios seria bastante elevado.


Qual foi o sentimento de ver todo o seu trabalho realizado em duas competições tão diferentes e nelas as conquistas terem sido invictas (Copa Pan-Americana em junho e Mundial Militar em julho)?

Hoje o sentimento que eu tenho é de dever cumprido, não só em função das duas medalhas de ouro, mas principalmente por todos os atletas terem desempenhado muito bem suas funções dentro de quadra sem ter tido qualquer problema de lesão em função de desgaste físico.


Grande abraço e obrigado por toda sua torcida, com certeza você faz parte desta conquista.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

V Jogos Mundiais Militares – Rio 2011 – Bastidores (28/06/2011 a 23/07/2011)

Quero agradecer de coração o carinho e atenção recebidos por todos os integrantes da Delegação Brasileira Militar Masculina de Vôlei, toda a comissão técnica, todos os jogadores e seus familiares que me permitiram executar este trabalho.